Coisas escritas,poemas cômicos,dramáticos,existênciais,singelos,rudes... um blog em meio á tantos outros. o meu blog de poemas pessoais...
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
conversa fiada.
Até mesmo de uma única palavra.
Como quando escrevo teu nome no meio da página
E fico pensando mais ou menos em ti.
Porque penso,também,em tantas coisas...em ninhos
Não sei por que vazíos em meio de uma estrada
deserta.
Penso em súbitos cometas anunciadores de um
[mundo novo
E Imagina!
Penso em meus primeiros exercícios de álgebra.
eu que tanto,tanto os odiava!
Eu naquele tempo vivía dopando-me emcores
[flores,amores
Nos olhos-flores das menininhas-isso mesmo!
[O mundo!
Era um livro de figuras
Oh meus paladinos,as minhas princesas
[prisioneiras em suas altas torres,
os meus dragões.
horrendos!
mas tão coloridos...
E-já então-o trovoar dos versos de camões:
"que o menor mal de todos seja a morte!''
Ah,prometo aqueles meus professores desiludidos que
[na proxima vida serei um grande matemático
por que a matemática é o unico pensamento sem dor.
prometo,prometo sim...estou mentindo?estou!
tão bom morrer de amor....e continuar vivendo...
(Mário Quintana)
*Quintana´s
Se cada um de vós,óh vós outros da televisão
-vós que viajais inertes
como defuntos num caixão-
se cada um de vós abrisse um livro de poemas...
Faria uma verdadeira viagem...
Num livro de poemas se descobre de tudo,de tudo
[mesmo!
-inclusive o amor e outras novidades.
pequeno poema de apos chuva
como alguém que chorou
e depois sentiu uma grande,uma quase envergonhada
[alegria
por ter a vida
continuado...
(Mário Quintana)
Dor de mundo.
Nada aconteceu.
Á parte todos os corriqueiros momentos de meu dia.
tormentos cotidianos.
dor de mundo meu.
Ninguem me disse nada!
Não o faríam.
escoro minhas costas doloridas na cadeira de meu dia.
-senta na calçada,menino anda escreve veloz!
Enxerga e decifra,contorna e adorna.
ninguem realmente.
É fato!
eu sou,fato e nada.
fato passageiro.
presente e fardo.
sim,corriqueiro.
nada aconteceu na praça naquele dia.
eu nem vi a lua.
a diária lua noturna.
camarada banco -verde.diga me por favor,sem embaço;
por que tanto me embaraço?
por que de tanta angustia?
é medo de outras praças?
o fato de nada acontecer,e deu eu nada fazer
á não ser,ser.influi?
sendo pensamos,e pensando voamos.
imaginação,dor de mundo.
que não muda e nem vai mudar.
Á não ser os sonhos que trago comigo.
(que nada tem á ver com a juventude)
nem tampouco com as inúmeras janelas que me debrucei.
ou os ventos vivídos.
nada acontece e é estranhamente paz.
agonia disfarçada?
oh,pêndulo....tic-tac-tic-tac...
tenho dor pela fome que não sinto.
receio pela mentira que não minto.
e pelo mundo enorme que nunca abraçarei.
-abarca a bola menino,com os pés!
dribles infantes.irresponsavéis.
saudade de infância pura.
dor de mundo dói.
não sou nada.
nunca o serei.
por que o dono da tabacaria sorriu?
-calma rapaz!
-acorde!
-o mundo é mau,e você não pode se disfarçar assim!
dor de mundo dói na alma.
e relembra o nada que somos.
escrever quase mata de vergonha e sono.
a vida é sobretudo encarregada de nos cegar.
e nos cega.
ninguem falou nada á mim.
que pensei,pensei...
a vida dobrava esquinas e encantava outros jovens como eu.
e eu,pensei,pensava:
por que o dono da tabacaría sorriu?"
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Da criatividade cansada.(dedicada á você minha poesia)
é noite.
é dia,poesía.
quero escrever e sorrir.
tem dia que num é pra ser.
nem dia sequer é.
é so passagem de tempo no grande vácuo.
no espaço torto.
tolo.
me dê uma virgula de motivo.
é sol.
é chuva.
somos nós.
vida!
eu,você e Deus.
(que preferiu sorrir de mim ao invés de me guiar.)
eu,você folha minha tão branquinha.
você meu pequeno lápis marrom.
nós,e uma vida.
um mundo.
nós e várias delas!
vamos escrever.
vamos lá!
to pendindo um motivo.
uma luz!
piração.
paranóia.
para-raios.
para-quedas.
para-pente!
e eu lá sei sobre o que escrever!?
morreu alguma coisa no dia de hoje.
ou adormeceu e amanha voltara?
por que não me avisou?
e se for demorar?
quero um parágrafo.
uma linha.
um começo.
um gran finale.
hoje tá difícil.
eu procuro na minha gaveta um poema.
um motivo pra escrever por horas.
um não-motivo para escrever por décadas!
como se escreve uma lágrima?
uma década?
um dízimo?
uma fração?
será que você vai demorar palavra minha?
será que se foi pra sempre?
volte de onde quer que esteja.
que o dia ta muito chato e quente!
as branquinhas amarelam-se
os lápis perdem as pontas.
e eu até tento sorrir(veja bem)
e também me sinto tonto.
oras não serei dramático,minha poesia.
sei bem,que amanha você volta.
so não me pregue sustos (por favor)
e quando voltar,bata á porta!"
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Das coisas mais engraçadas
(nossa curta vida besta)
existem coisas que devem ser escritas.
faladas,lidas.coisas enfim.
das mais engraçadas creio eu,das mais banais.
das mais verdadeiras.
tiramos aprendizados,aprendemos e erramos.
somos cada uma dessas coisas.
o choro por algo inatingível.
o choro por algo conseguido.
uma nova emoção.
uma velha recordação.
um beijo.
um luar.
uma chuva nova sequer.
uma lembrança maluca.
uma promessa qualquer.
somos cada pedaço do que acreditamos.
e nessa soma de seres e coisas á 'serem sidas'...(!?)
somos.
das coisas mais engraçadas dos homens
somos a covardia em forma de amor frustrado
a alegria em forma de amor correspondido.
a impossibilidade enfim.
a vida é maior que a poesia.
e tudo é tão pequenininho.
as coisas são engraçadas mesmo.
como o juízo maluco de uma jovem mulher.
ou a imaturidade de um velho jovem.
contraditórias e apaixonantes.
dissonantes.
errantes,coisas tolas coisas.
tudo é graça nessa vida.
tudo é poesia.
tudo é vida.
vivamos nessa peça doida
nessa comédia,nesse drama,
nesse emaranhado de gente-procurando-gente.
tudo de fato é muito engraçado.
tudo mesmo."
domingo, 13 de dezembro de 2009
Barquinho de papel
sobre um barquinho de papel.
isso mesmo!
de jornal
desse no rio.
de papel
rente ao céu.
quase molha,logo molhará.
quase é agua.
quase é algo.
é um sonho rio abaixo.
um pedaço rio á dentro.
e onde anda o boneco de chumbo?
ah contos de fadas!!
barquinho de papel molhado desse rio ao fundo.
rente á pedra de algas.
o menio em sua enorme infância,chora
aquele pequeno titanic afundara.
ele viu o fim da linha...
e lá vai outro barquinho,feliz
sem que saibamos que ele vai afundar..."
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Da auto-explicação.
pela mesma vida,enfim.
o calor é o mesmo.
a ânsia também.
as inseguranças,tudo....
exatamente igual,sentimos.
O sentimento bruto e universal,é o mesmo.
O Universo é o mesmo.
mesmo mudando,nós humanos estamos cada vez mais nos apegando.
formando vilas,cidades,uniões.
Todos vivemos igualmente conforme nosso catolicismo manda.
e eu sou sim um homem bom.
um menino prodígio.
um rapaz de bem.
Enxergar meus sessenta e quatro anos nos meus vinte e poucos não é nada.
Falo de caráter,principios,coisas que vão além de minhas virgulas.
a vida assusta.
e eu quase me perco no meio desse escuro todo.
dessa 'não-vida'
desse ânseio injusto.
Eu sou devidamente forte.
covardemente fraco.
franco.
Eu.
Da auto-explicação eu falo:
não sou vampiro-marginal
não sou bandido-infernal
não destruo lares.
nem sofro de problemas renais.
sofro de problemas normais.
assim como todos na vida,
todos na terra.
Corto meu cabelo e sorrindo para a camera me explico.
justifico meu existir.
é justo?!
eu sou normal.
poeta.
carteiro.
andante.
amante.
infante.
menino.
rockeiro.
guerreiro.
seja lá quais foram as definições.
eu não quero acreditar que não sou bom.
e disso não há quem me convença.
Eu tenho em mim,um coração que transborda.
e isso me faz ser alguém inundado,irriquieto e estranhamente feliz.
somos somas.
e isto não vai mudar...."
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Da Luz.
uma manhã fria e minha.
minha doce manhã.
era eu na luz do dia,sorrindo,bom dia!
dizendo ao porteiro um 'ola'.
dizendo ao padeiro um 'alô'
fazendo sincero meu dia ser meu.
Era a luz clarinha das nove
que me anunciava á luz quase quente das dez.
eu e meu longo dia.
meu curto e tão meu relógio biológico.
era a luz sincera de minha manhã.
minha!
sobre a luz falo que além de minha
é de todos.
clareiamo-nos cada vez mais.
a luz do sol tem poder.
e o poder é todo e exclusivamente teu minha pequena.
assim como o mundo
e assim como as cores.
sobre a luz....digo; clareie-me!
o meu sorriso é mais sincero quando devidamente clareado.
deus salve o sol.
e minhas luzes de fortaleza...
de todo o mundo...
da luz falo que é minha(...)
toda minha!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Da felicidade imediata.
é presciso desvendar o mundo.
é presciso saber camuflar,e finjir ser poeta.
é presciso sê-lo.
é presciso sorrir pra vida.
é presciso sorrir pra morte.
é presciso sobretudo fé.
de que se enganar é o melhor caminho.
é presciso ser ator.
é presciso ser poeta.
viver é uma busca injusta,
uma injusta linha reta.
é presciso seguir,ser auto-didata.
é presciso sorrir ser auto-didata.
é presciso se enganar e finjir.(ser auto-didata?)
que se tem a felicidade imediata.
a vida é tudo o que edificamos.
e edificar não é imediato.
ou segue um padrão anoréxico(social)
ou se agarra á poesía abstrata..."
Um pedaço do velho carlos.
não a explicação (duvidosa) da vida,
mas a poesía (inexplicável) da vida."
(drummond)
futuro.
era tanto bicho piando
que confesso quase piar também.
era o mato!
exatamente como filas bancárias mensais.
ruge leão!
alí onde o mato cescía para os lados
era onde eu estava trancado.
imagine voc~e,eu tão despreparado.
plantas carnívoras gritam; 'tarzan!'
era mato mesmo,selva!
leão rugía,bois-quase-búfalos,ensandecidos!
como brasília em dias ruins.
eu estava no meio da fila.
filando um cigarro qualquer;
(fumando pacivamente)
também eu sobrevivente nessa selva cinza..."
Do sono.
algo te faz acordar
levanta,vá lá!
existem palavras querendo te abandonar.
expelí-las seria sentar e escrever
escreva antes que o sono as leve
que te levem os sonhos.
um poema querendo gritar
um poeta querendo gritar.
ah juventude!
vivo-a com tanta verdade
que jamais deixaría que um poema concreto
se tornasse sonho quase esquecível...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Mais uma ladeira...
vivendo ou esperando?
sangrando ou compondo.
pra onde vai?
mesmo com toda sua articulada sensibilidade não consegue dobrar o mundo.
-camarada,esse mundo não dá trégua
dobra-lo seria mudá-lo.
ele não muda você sabe bem.
em sua enorme teoria o que sabe de mdanças?
grandes homens morreram tentando,em vão.
nasceu poeta e isto é tudo
o medo justifica a fuga
que justifica a fome de mundo
oras!conheço bem o meu quintal
e nem sei quantos visitantes distraídos recebo por dia
quantos trazem flores?
quantos torcem o nariz?
desconfiança,
inveja -o sentimento que mais assusta-
quantos passam por ele que eu nem dou conta?
despercebido.
E lá vai o poeta também no meu quintal.
devo chamá-lo de amigo?
e la vai ele imerso em sua imensidão literal e solitária.
E la vou eu junto dele.-que também sou eu-
junto de sua barba e de seus cabelos.-que também são meus-
Lá vou eu dentro daquele velho caderno familiar.
no meio do mundo,cidades minhas...
a vida é uma ída.
E LÁ VAMOS AMBOS POETAS..."
Combustível.
se não houvesse para cada um de nós
a procura e a descoberta de seu devido combustível?
algo que alimenta a alma como arroz.
cosmico,enerrgico,invisível.
com uma descrição completamente nova.
eu desconhecído para as palavras.
algo que só sentimos sem saber nomear.
sem poder nomear...
algo com um sentimento extra.
como se amor não fosse somente amor
fossem várias coisas distintas-fossem?
verdadeiramente suadas...
não se trata somente do cerébro
(nem do coração,que por função simplesmente bombeia)
seriam os sonhos?
que?
de que se trata?
intuição?
há algo em mim como um combustivel
algo que me impulsiona.
e eu de ponta do abismo
pulo em direção ao mundo
sempre atrazado,sorrindo,pulando...
ainda não descobri somente a palavra que ira descrever tal sentimento
pois dele,o meu bombeador coração está cheio
que segue bombeando e jogando
para todo o meu corpo
esta força inominável.
esse mistério existencial.
inominável mistério meu..."
Harrison
permanecer guitarra
permanecerei guitarra
quietinho,gigante.
timidamente,enquanto ela chora(...)
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
...E molham-me as tardes...
Esse rio e eu.
Como saberei o que sinto realmente?
Como decifrar o tempo no que sinto?
como decifrar o tempo?
piada do destino...
destino que devora?
Eu e esse rio.
Eu e vários outros.
Tantos afluentes.
Um mundo!
jamais saberei o que sinto realmente.
jamais saberemos de muitos mistérios da humaninade.
E eu sem saber o porque de meu amor natural.
de minhas rimas,medos e afluentes.
Eu e o Rio jaguaribe.
sempre em conversas sinceras.
Em fins de tardes sequestradas
em dias de sol verdadeiros.
Eu e esse rio.
Eu e vários outros afluentes.
Um mundo que me molha a mente.
Uma mente molhada e colorida.
Eu e minha vida,no mesmo caminho de ída.
e nós (eu e esse rio) vivendo.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
because.
Because the world is round...
Because the wind is high it blows my mind
Because the wind is high......
Love is old, love is new
Love is all, love is you
Because the sky is blue, it makes me cry
Because the sky is blue.......
azul,céu meu.
azul céu teu.
nosso.
azul e enorme céu.
velho e novo
como o amor.
o dono dos abismos e dos quereres.
azul é o mundo.
azul sou eu?
girando...girando...
como o mundo.
azul.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Azul.
Eu digo,era azul o céu.
e digo mais,era meu.
meu americano céu.
eu pequeno,pequeno...
e tudo tão bonito.
a vida toda me esperando.
e eu so escrevía,lía.vía...
sim.
era azul e brilhava,como o sol.
amarelo como um sol.
brilhante como meu peito.
minha mente colorida,ventania.
era tudo meu e era azul.
o tempo frio e quente.
o verde perto e ausente.
o branco das pontas da cordilheira.
o lago,logo ao lado.
e eu devidamente molhado por dentro.
sim,querida era azul.
mas isso é só poesía.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
procura.
a gente vive,vive e vive.
e vivendo não sabe nada.
aprendemos com erros antigos.
erramos como jovens imaturos.
êita vida besta meu Deus.
Ainda tem esse tal de amor
que rouba idéias.
ocupa espaços.
machuca e fere.
e mesmo assim vivemos em sua procura.
o inexorável.
o brabo.
o medonho,amor.
tão indestrutível.
tão mutante.
tão egoísta.
tão humano.
e ainda sim,vivemos todos em sua captura.
um dia a gente fere,segue regras e destrói tudo o que foi edificado.
em nome de quê?!
ah,claro! em nome de nossos profundos medos desconhecidos.
interiores...
...e ainda sim seguimos procurando o tal do amor.
o sentimento mais literário do mundo.
todos buscamos ele.
e cansados nos acomodamos e chamamos de amor,qualquer alívio.
mas o amor,amor mesmo,sentimos pouco.
sorte daquele que consegue capturar e mantê-lo.
boa sorte em tuas procuras...
...o amor continua alí sentado naquele velho banco de praça..."
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
morador.
ja esta aqui faz tempo;
tempo que incomoda,fere.
ja mora e eu bem sei.
e morando vive.
vivendo permanece.
e eu aprendo...aprendendo.
ja mora e eu bem sei...
dentro de um peito.
bate o perito coração.
o bendito e infante coração.
ja mora nele todo o sentimento adormecido.
devidamentte acordado.
ele incomoda e pede pra ficar.
eu me importuno e não o deixo ir.
deixando-o em mim.
como um morador,um vizinho que amo.
e que precisa dialogar vez em quando.
viajando ou não,o meu morador foi comigo.
e sempre esta...
sempre vai...
bendito sentimento.''
sábado, 10 de outubro de 2009
continua...
sentimentos.
sabores.
experiencias.
reflexoes.
acertos.
erros e matematicas.
somo...è disso que a vida è feita.
somando.
juntei nas ideias um bocado de coragem.
nao sei onde ficou o medo.
nao hoje,nao agora.
tenho em mim um pègaso.
e eu alado digo,voe!
juntei na minha asa,a coragem de voar.
e voei.
tenho muitos montes à escalar...
juntei num caderninho tudo o que me tornava eu.
e estou no meioi desse mundo,me buscando.
pedacinho por pedacinho.
como um quebra-cabeça.
sei o que sou.
procuro somente sinais
procuro somar.
quero voar.
e è isso que faço.
estava no piauì.
bom jesus?
terra quente!
cidade fantasma
ao meio dia,que fria!
que calor!
parecia fortaleza em dia de euforia.
eu estive no sol.
sertao do piaui.
poesiras levantadas
por pneus de caminhoes perdidos no sertao.
que sede!
passei pelo piaui.
eliseu martins,cidade mais quente onde ja estive.
jabuticaba.
nessas paradas de basil à fora.
paradas de brasil meu.
no caule,brotavam.
e eu devidamente cariri nao o sabia(quanta curiosidade)
entre jabuticabeiras e caminhoes eu,doce.
sorrindo.
sozinho?
oh nao!
nunca!
faminto e fadigado
feliz,altivo e introspectivo.
eu,pedrinho.
por aè.
hidrolandia.
domingo, 4 de outubro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
O vento,A cor...e nós.
qualquer que seja o dia,quero te ver.
quero ter certezas.
vivo eu tão inundado.
Quero.
isso é algo tão humano.
quero te ouvir
te ler.
saber de ti.
que me some.
eu me faço sumir.
chego até a sumir de verdade.
quero qualquer noticia tua.
quero qualquer noticia boa.
quero alguma coisa.
que me mantenha,aquecido.
E eu sumindo digo;
'me faz aparecer...'
como um fantasma que quer voltar á vida.
quero uma dança,uma chuva,um caderno com lápis.
quero você.
Quero junto de ti,as cores.
as que quando vejo acredito.
amo.
e sim...o vento se encarregará de colorir.
tudo em nós.
e tudo no mundo."
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Demônios entre os ventos de Deus.
mas sempre passam por aqui-não por mim.-
ás vezes,o vento nem parece o mesmo.
é tudo tão quente.
nem parece vento.
ora!
passeavam os diabinhos durante a luz celestial do dia.
nada de treva,
é da praia que eles gostam.
e ás vezes andam de bicicleta(...)
ah...Aracati..."
....Onomatopéia
Leia-se apenas o silencio,de uma idéia solta e perdida.
sábado, 26 de setembro de 2009
Gostosuras.
'tua saudade tem gosto de amora
o teu beijo tem gosto de pitanga..."
E eu segundo minhas próprias gostosuras digo;
que tua saudade não tem gosto algum
porém tua lembrança
(que me vem em cheiro) me lembra abacate verdinho.(!?)
ou folhas sobre banco de praça...
E o teu beijo?
ah teu beijo,esse tem gosto de teus lábios.
sempre que te beijo
me lembro do gosto
daquele sorvete de kiwi,que nunca tomei..."
O Dono da rua.
ele permaneceu altivo no meio da pista.
era sem dúvida seu guardião.
dobro a esquina cauteloso.
'Deus me livre de degladiarmos
fitou-me.
tentou me expulsar com sua antipatía.
me xingou o quanto podía
e eu-eleito por ele seu vilão-
passo cuidadosamente para a calçada oposta.
eu jamais entenderei seus reclames.
dobrei a esquina,sem muitos problemas
ele permaneceu em sua jurisdiçao.
Intocável.
como o dono da rua que era..."
sunday's comming.
certamente ele virá
com aquele sol que ate ja parece dele.
só dele.
naquele que parece o mais solar dos dias.
mesmo chovendo,ainda é um domingo.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
20 minutos
seriam mais?
cada encontro durava menos tempo....
e a intensidade parecía borbulhar.
e a curiosidade mutua.
e sinceridade a ambição.
sentimentos distintos parados,rodando dentro de turbilhões intimos,
solitários...foram dessenove,vinte,sabe-se lá!?
cada minuto era precisoso,cada beijo devidamente beijado.
cada palavra,gesto preocupação.
me habituei a dividir-te com o mundo.
com as condições impostas ao nosso amor.
eu,logo eu...
foram poucos minutos,eram tantos planos.
são tantos,tantas!
eu nesse periodo só pensava no proximo encontro.
na companhia
no afago.
e na minha imensa sinceridade ao adimitir que me sentía criança.
me sentía amado.
nesses minutos eu era simplesmente eu.
nú.
e verdadeiramente apaixonado.
cada minuto amado,vivido.
cada gosto.
cada suposição.
logo depois eu me desmontava perante o mundo.
eu estava feliz.
contraditoriamente feliz.
queria te roubar pra mim.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Querer infantil.
uma tranquilidade que esse mundo atual não oferece.
queria um foguete rumo ao tudo.(tudo o que procuro)
quero esse foguete como quero jujubas coloridas.
queria majorlandia de outra forma.
quero um mundo só meu.
quero a tua companhia.
e o infinito....let it be..."
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Dia desses,Rua grande...
chove dentro de mim.
chove fora.
e eu chovendo digo;
molhem-me,gotas bentas.
onde você esta?
nesse lugar molhado que me encontro?
eu não chovo mais.
te espero não te encontro.
te procuro não te encontro.
não encontro quase nada...
só chuvas erradas e ventos
devidamente quentes de meio dia.
e eles não me esquentam.
há um abismo entre nós,querida.
veja bem;
não quero me esquivar,
quero entender e viver isso da melhor maneira.
mesmo que ainda não te encontre...
te encontro o suficiente pra me perturbar juízo maduro de 64 anos de idade.
do alto de meus vinte e poucos...
vá lá...acredito algumas coisas que não caem junto dessas chuvas de meio-dia.
o casamento da raposa!
continuo molhado de idéias.
molhado como um menino que toma banhos de chuva em férias de verão num sítio.
molhado de bom sentir,bem aventurança.
chove as 12;25 derepente...tudo pára.
o vento volta á reinar,esquenta-se tudo novamente.
Ah Aracati....
terça-feira, 21 de julho de 2009
desencontros
Ele ía pela calçada pensando,pensava em tanta coisa que até nem parecía que vinha pela calçada mas, sim pelas nuvens de tão leve que parecia,distante,perto....distante;confuso.
não estava no melhor de seus dias,na verdade,andava atarefado e não sabía como lidar com problemas iminentes,fugia deles como o diabo da cruz.
esperava por alguém,e Deus sabe como esse camarada odiava esperar,ela poderia surgir.
não poderia ser qualquer alguém,ultimamente pensava muito sobre a vida,e suas profundas reflexões,cantarolava algo em mente para se distrair,sentia saudades de um beijo que parecía cada vez mais raro,impossivel,proibido.
alguém que subitamente havia roubado-lhe pensamentos,ocupado seus idéais distraídos.
distraídas idéias,olhar voraz,procurava o olhar esverdeado em todos os possiveis olhares.
estava demasiadamente apaixonado.E implícitamente inquieto,buliçoso.
Ela vinha pela mesma rua,pensando sabe-se Deus em quê....parecia longe,porem igualmente atenta,parou para um café rápido e sentou-se num banco de praça qualquer.Abaixo de umas árvores,A tarde dobrava a curva da noite,5:40,quase escurecia,corria um vento agradável.
Ela permanecia pensando,distante.-onde ele estaría?
Passavam carros,motos,bicicletas e pessoas provincianas,a vida se movimentava interioranamente,costumeira.Um homem nas ruas vendendo seu peixe,mulheres em suas respectivas garupas,jovens casais,estudantes e em algum lugarzinho proximo dalí,vagabundos compactuando de goles de cachaça.
Ele vinha sempre aflito,parecia ter pressa.
Ela sem o ver dobra a esquina,Logo ápos terminar seu café.Ele fala com uns amigos,Pára pra conversar e pronto!
Deus sabe o quanto haviam vontades naquele pequeno pedaço de mundo.
aquele pequeno espaço parecia enorme para eles,a uma procura injusta e cega.
ele no alto de sua pressa,impaciencia,olha para um lado,ela na sua inquieta 'paciencia' arriscava-se por outros horizontes....o perde procurando-o em outra parte daquela pequena praça.
e como duas pessoas que parecem não dever se encontrar...
...perderam-se mais uma vez...
ali foi ponto pro destino?
ou pra falta de sorte?
pra impaciência ou pra a distração?
acaso....alguns cafés com sorvetes depois...esquinas e placas malucas.
se perdem dia após dia,encontram-se sabe-se Deus onde...
...encontram-se em palavras silenciosas de sistemas milagrosos.
sentimento universal.
terça-feira, 7 de julho de 2009
O muro é alto rapaz...
-Daí dá pra ver o sol?
-Sim.
-Então tá,fique só mais uns minutos.
-Mas eu ainda quero ver a lua.
-amanhã de manhã você vê...
-Tá bom...
segunda-feira, 6 de julho de 2009
estrada.
o caminho a se percorrer,a forma como percorrer.
a vida á isso.
o longo (ou curto) caminho ate chegarmos á morte.
ao fim.
sentir-se forte.viver.
as escolhas que somos e colorimos,poesias que fazemos,sentimos.
é tudo uma estrada,uma longa e louca estrada.
um sistema á seguir.
um significado criado.
teremos de ser felizes....sempre.
e á vida brindamos ano ápos ano
de natal em natal...
a vida é uma estrada...e eu estou nessa rodovia finita.
felizes,feliz...seremos todos.
nos perdemos e nos achamos....
e a cada vez em que nos encontramos em lugares diferentes,nos descobrimos um pouco mais.
e assim vivemos intensamente.
que seja.
deixa fluir.
a vida á uma estrada.
percorrer
percorrer...
sábado, 4 de julho de 2009
Wild,o Dragão.
não pensei em nada que definisse 'selvagem'.
fuga,medo,culpa,zelo.
nada!
wild...
todo santo dia,sair e encarar...
...o sinal apressado,os carros,a vida,as idas e vindas do trem.
os tic-tac's diários,as lotações,os ladrões,os sermões...ufa!
wild,contudo é a dicção de nossos brasileiros-americanizados.
é o shopping,o dopping o cooper.
da pra entender?
seria ???
daí,entendi que selvagem,na verdade é tudo o que eu não consigo lidar.
selvagem é o mundo,e os sentimentos que não se explicam.
tudo o que me some e aparece;
tudo o que faço sumir.
faço aparecer.
wild é meu dragão.
minha vida,minha pressa.
meu lugar algum,meu declínio.
wild,é o dragão,devidamente americano
selvagem é o sentimento
em portugues poético.
tudo foge.
o dragão mora,igualzinho aos demonios de itabira de drummond
e ao dragão do proprio caio f.
meu dragão chama-se isaac também.
por puro egoísmo,ou falta de imaginação.
esse dragão quis o destino -veja você-sorrí.
ainda se chama wild,como uma estrada,um mundo e tudo.
atmosfera....céus,e mares.
wild...voa por aí...
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Dias dificeis.
a fonte plena de inspiração vem de felicidades existenciais?
eu continuo compondo,e procurando em canções expressar-me,vivendo.
Como se faltasse texto pra mim.(e falta),a compulsividade por palavras não acompanha as ideias,
ainda hámuito á aprender com esse espaço.
canta menino!
canta!
é extremamente facil fazer canção de qualquer tipo....compor,copiar...
copiar?
escreve menino,escreve.
alivia,por hoje,é só.
os dias são extremamente dificeis.
eu eu....intocado,mantenho-me ausente.
aqui.
quantas reviravoltas a cabeça de um ser-humano pode dar?
falta tempo....um dia escreverei como quero...
por hoje é isso.
falta e sobra assunto.
falta pauta.
sobre vontade....eu chego quase lá.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Sobre o dia.
o de hoje,os de sempre.
sempre sim,pois sempre haverão dias,noites,horas,vidas.
passagem de tempo,questão de tempo,oras!
horas.
problemas e soluções ao sabor do acaso ou simplesmente a vontade do criador?
dia de hoje,tempo de entender coisas simples.
lições de vida.
que dia senão o meu.
me faltou paciencia,visão e tato.
me sobrou hoje durante todo o dia a vontade de escrever,sobre tudo.
sem paciencia,visão e tato...solidão.
eu aprendi com a vida,com o dia,com o sol,os sóis.
não ha aprendizado sem humildade.
é normal que tiremos as mascaras depois de duras lições,tiremos todos.
usemos todos?
é bom que sejamos sempre humildes,sinceros e verdadeiros
e eu continuo sendo o cara que não se envolve...
que escreve e só.o covarde de más palavras.
o homem de lições usuais,treinando afiar-se,munir-se,treinando treinar.
aprendi hoje no dia de hoje a ser humilde(bem mais do que o que eu supunha ser).
essas e outras lições entendo a cada raiar,a cada pôr.
de forma que vou reinventando-as,me re-adaptando.
vendo o dia,a tarde a noite...na tv,sem pressa.
noticia de ontem,de hoje,Michael Jackson,vidas comentadas,dias dificeis.
E Deus salve o Brasil.a finança,o ministerio,o 'soccer palyer'
sobre o dia de hoje escrevo sobre o 'aprender'.
sobre as lições de vida,sobre o mendigo na rua,sobre o mendigo em casa,em frente á tv.
como eu barbudo e ausente nesse computador de lan-house de capital.
sobre o dia...sei que não quero ser....sendo.
sobre a fuga?
que fuga?
o dia tem sido extremamente dificil.
que Deus me ajude.
que eu acredite então.
que dia senão o de hoje?
sobre o dia.
o dia de todos.
o hoje mundial.
quanta bobagem.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Hoje.
sentidos sinceros,indecifráveis.
me pego pensando calmamente sobre o existir.
e penso em como seria quando eu não estiver estando.
quando eu me for,ou quando eu não puder estar aqui.
vagando entre muitos pensamentos,penso na felicidade plena,e na felicidade católica-romana.
fixando-me em propostas neo-hippyes,mundanas,paz e amor?
perdi alguns de meus reais motivos para acreditar em algo que me mantenho acreditando.
hoje escrevo,e sobre o que sei,se não das certezas e incertezas que permeiam minha vasta mente?
seguindo tão imaginativo,tão...só.
logo,só e indecifravel,dentro de padrões proprios medonhos.
escrevendo sobre meu novo rumo,minha nova idéia,egoismo.
não ha companhia que salve a sensação esquisita de abandono que sentimos em dias de dor.
não há somente a dor física,suponho que existam sentimentos inomináveis,indescritiveis,de modo que quando os sentimos nos sentimos tão sós quanto á nos mesmo quando estamos perdidos.Quando nascemos e não sabemos,quando na infância indagamos,quando a dor é interrogativa(...)
Não há um so dia em que eu não escreva.
hoje é um dia bom.
hoje escrevo.
eu escrevo pra não sentir dores,escrevo pra indentificá-las,pra senti-las.
dores minhas,literárias dores diárias.
sobre eu sentir o mundo e sobre eu me sentir nele.
hoje escrevo sobre a vida.
Escrevo a fim de encontrar uma cura pra um mal secular,busco explicações infantís.
pra explicar dores mundanas,choro e enterro meus mortos.
tão simbólicos.
tão reais.
tão vivos.
Hoje tem sido um dia agradavél.
que ela esteja na paz em que sei que so temos quando dormimos.
que o seu sono seja tranquilo.
que sua ida,seja.
hoje tem sido dia de flor.
dia de chuva.
dia meu.
minhas palavras a degladiar a eternidade.
que força têm elas?
hoje é o dia...encontro-me com a coragem que me faltara...
...amém?
patinetes,férias,outono.
celebro meu dia-á-dia,e minha entrada nesse sistema.
que eu seja bem vindo então.
Hoje é meu primeiro dia.
HOJE.
Tudo acaba sendo poema...pra mim tudo se torna luz solar.
Que assim o seja.