Eu gosto de fazer poemas de um único verso.
Até mesmo de uma única palavra.
Como quando escrevo teu nome no meio da página
E fico pensando mais ou menos em ti.
Porque penso,também,em tantas coisas...em ninhos
Não sei por que vazíos em meio de uma estrada
deserta.
Penso em súbitos cometas anunciadores de um
[mundo novo
E Imagina!
Penso em meus primeiros exercícios de álgebra.
eu que tanto,tanto os odiava!
Eu naquele tempo vivía dopando-me emcores
[flores,amores
Nos olhos-flores das menininhas-isso mesmo!
[O mundo!
Era um livro de figuras
Oh meus paladinos,as minhas princesas
[prisioneiras em suas altas torres,
os meus dragões.
horrendos!
mas tão coloridos...
E-já então-o trovoar dos versos de camões:
"que o menor mal de todos seja a morte!''
Ah,prometo aqueles meus professores desiludidos que
[na proxima vida serei um grande matemático
por que a matemática é o unico pensamento sem dor.
prometo,prometo sim...estou mentindo?estou!
tão bom morrer de amor....e continuar vivendo...
(Mário Quintana)
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