chove as 12;25.
chove dentro de mim.
chove fora.
e eu chovendo digo;
molhem-me,gotas bentas.
onde você esta?
nesse lugar molhado que me encontro?
eu não chovo mais.
te espero não te encontro.
te procuro não te encontro.
não encontro quase nada...
só chuvas erradas e ventos
devidamente quentes de meio dia.
e eles não me esquentam.
há um abismo entre nós,querida.
veja bem;
não quero me esquivar,
quero entender e viver isso da melhor maneira.
mesmo que ainda não te encontre...
te encontro o suficiente pra me perturbar juízo maduro de 64 anos de idade.
do alto de meus vinte e poucos...
vá lá...acredito algumas coisas que não caem junto dessas chuvas de meio-dia.
o casamento da raposa!
continuo molhado de idéias.
molhado como um menino que toma banhos de chuva em férias de verão num sítio.
molhado de bom sentir,bem aventurança.
chove as 12;25 derepente...tudo pára.
o vento volta á reinar,esquenta-se tudo novamente.
Ah Aracati....
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