terça-feira, 1 de setembro de 2009

Querer infantil.

"Aí dei-me conta de que o que quería era pouco.


que o que eu quería nem sequer existía,ou tinha nome.


eu quería algo maior do que aquilo que imaginava.


quería a impossibilidade,o tradutor universal de sentimentos diria;


era impossivel,E é.


Acredite.




Sabia afinal que quería algo.


algo infantil,adulto,maluco,algo inominável.


queria tempos de volta.


a utópica relação humana com o passado.


a não aceitação...o medo.


eu queria meus tempos remotos de menino.


afinal a barba ja crescia e eu permanecia eternamente pedrinho.




seria eu pedrinho por conta de meu pai?


seria eu pedrinho so por ser apenas?


aquelas árvores eu ainda escalaría,do mesmo jeito.




é bem certo que existem joõezinhos mais adultos que eu.


eu quería a bondade no mundo.


a verdade na terra,jesus cristo!




eu quería afinal outro mundo que não este.


outro sistema que realmente funcionasse,queria paz e mundanas coisas modernas.


queria?




tinha um ultra-play-gamer 3 que havia sido lançado á pouco.


eu não quería um destes...


percebi que se tratava de amor,


os adultos amavam-se e indagavam-se constantemente.


outras coisas deveriam ser levadas em consideração.




eu queria um amor impossivel.


um viver...

uma tranquilidade que esse mundo atual não oferece.

queria um foguete rumo ao tudo.(tudo o que procuro)

quero esse foguete como quero jujubas coloridas.

queria majorlandia de outra forma.
quero um mundo só meu.
quero a tua companhia.

e o infinito....let it be..."


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