segunda-feira, 29 de junho de 2009

Hoje.

Eu no alto de minha apitidão literária escrevo sobre sentidos.
sentidos sinceros,indecifráveis.
me pego pensando calmamente sobre o existir.
e penso em como seria quando eu não estiver estando.
quando eu me for,ou quando eu não puder estar aqui.
vagando entre muitos pensamentos,penso na felicidade plena,e na felicidade católica-romana.
fixando-me em propostas neo-hippyes,mundanas,paz e amor?
perdi alguns de meus reais motivos para acreditar em algo que me mantenho acreditando.
hoje escrevo,e sobre o que sei,se não das certezas e incertezas que permeiam minha vasta mente?
seguindo tão imaginativo,tão...só.
logo,só e indecifravel,dentro de padrões proprios medonhos.
escrevendo sobre meu novo rumo,minha nova idéia,egoismo.
não ha companhia que salve a sensação esquisita de abandono que sentimos em dias de dor.
não há somente a dor física,suponho que existam sentimentos inomináveis,indescritiveis,de modo que quando os sentimos nos sentimos tão sós quanto á nos mesmo quando estamos perdidos.Quando nascemos e não sabemos,quando na infância indagamos,quando a dor é interrogativa(...)
Não há um so dia em que eu não escreva.
hoje é um dia bom.
hoje escrevo.
eu escrevo pra não sentir dores,escrevo pra indentificá-las,pra senti-las.
dores minhas,literárias dores diárias.
sobre eu sentir o mundo e sobre eu me sentir nele.
hoje escrevo sobre a vida.

Escrevo a fim de encontrar uma cura pra um mal secular,busco explicações infantís.
pra explicar dores mundanas,choro e enterro meus mortos.
tão simbólicos.
tão reais.
tão vivos.

Hoje tem sido um dia agradavél.
que ela esteja na paz em que sei que so temos quando dormimos.
que o seu sono seja tranquilo.
que sua ida,seja.

hoje tem sido dia de flor.
dia de chuva.
dia meu.
minhas palavras a degladiar a eternidade.
que força têm elas?
hoje é o dia...encontro-me com a coragem que me faltara...
...amém?
patinetes,férias,outono.

celebro meu dia-á-dia,e minha entrada nesse sistema.
que eu seja bem vindo então.

Hoje é meu primeiro dia.
HOJE.

Tudo acaba sendo poema...pra mim tudo se torna luz solar.
Que assim o seja.

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