Eu gosto de fazer poemas de um único verso.
Até mesmo de uma única palavra.
Como quando escrevo teu nome no meio da página
E fico pensando mais ou menos em ti.
Porque penso,também,em tantas coisas...em ninhos
Não sei por que vazíos em meio de uma estrada
deserta.
Penso em súbitos cometas anunciadores de um
[mundo novo
E Imagina!
Penso em meus primeiros exercícios de álgebra.
eu que tanto,tanto os odiava!
Eu naquele tempo vivía dopando-me emcores
[flores,amores
Nos olhos-flores das menininhas-isso mesmo!
[O mundo!
Era um livro de figuras
Oh meus paladinos,as minhas princesas
[prisioneiras em suas altas torres,
os meus dragões.
horrendos!
mas tão coloridos...
E-já então-o trovoar dos versos de camões:
"que o menor mal de todos seja a morte!''
Ah,prometo aqueles meus professores desiludidos que
[na proxima vida serei um grande matemático
por que a matemática é o unico pensamento sem dor.
prometo,prometo sim...estou mentindo?estou!
tão bom morrer de amor....e continuar vivendo...
(Mário Quintana)
Coisas escritas,poemas cômicos,dramáticos,existênciais,singelos,rudes... um blog em meio á tantos outros. o meu blog de poemas pessoais...
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
*Quintana´s
"invitation au voyage"
Se cada um de vós,óh vós outros da televisão
-vós que viajais inertes
como defuntos num caixão-
se cada um de vós abrisse um livro de poemas...
Faria uma verdadeira viagem...
Num livro de poemas se descobre de tudo,de tudo
[mesmo!
-inclusive o amor e outras novidades.
Se cada um de vós,óh vós outros da televisão
-vós que viajais inertes
como defuntos num caixão-
se cada um de vós abrisse um livro de poemas...
Faria uma verdadeira viagem...
Num livro de poemas se descobre de tudo,de tudo
[mesmo!
-inclusive o amor e outras novidades.
pequeno poema de apos chuva
Frescor agradecido de capim molhado
como alguém que chorou
e depois sentiu uma grande,uma quase envergonhada
[alegria
por ter a vida
continuado...
(Mário Quintana)
como alguém que chorou
e depois sentiu uma grande,uma quase envergonhada
[alegria
por ter a vida
continuado...
(Mário Quintana)
Dor de mundo.
"Ninguém falou comigo.
Nada aconteceu.
Á parte todos os corriqueiros momentos de meu dia.
tormentos cotidianos.
dor de mundo meu.
Ninguem me disse nada!
Não o faríam.
escoro minhas costas doloridas na cadeira de meu dia.
-senta na calçada,menino anda escreve veloz!
Enxerga e decifra,contorna e adorna.
ninguem realmente.
É fato!
eu sou,fato e nada.
fato passageiro.
presente e fardo.
sim,corriqueiro.
nada aconteceu na praça naquele dia.
eu nem vi a lua.
a diária lua noturna.
camarada banco -verde.diga me por favor,sem embaço;
por que tanto me embaraço?
por que de tanta angustia?
é medo de outras praças?
o fato de nada acontecer,e deu eu nada fazer
á não ser,ser.influi?
sendo pensamos,e pensando voamos.
imaginação,dor de mundo.
que não muda e nem vai mudar.
Á não ser os sonhos que trago comigo.
(que nada tem á ver com a juventude)
nem tampouco com as inúmeras janelas que me debrucei.
ou os ventos vivídos.
nada acontece e é estranhamente paz.
agonia disfarçada?
oh,pêndulo....tic-tac-tic-tac...
tenho dor pela fome que não sinto.
receio pela mentira que não minto.
e pelo mundo enorme que nunca abraçarei.
-abarca a bola menino,com os pés!
dribles infantes.irresponsavéis.
saudade de infância pura.
dor de mundo dói.
não sou nada.
nunca o serei.
por que o dono da tabacaria sorriu?
-calma rapaz!
-acorde!
-o mundo é mau,e você não pode se disfarçar assim!
dor de mundo dói na alma.
e relembra o nada que somos.
escrever quase mata de vergonha e sono.
a vida é sobretudo encarregada de nos cegar.
e nos cega.
ninguem falou nada á mim.
que pensei,pensei...
a vida dobrava esquinas e encantava outros jovens como eu.
e eu,pensei,pensava:
por que o dono da tabacaría sorriu?"
Nada aconteceu.
Á parte todos os corriqueiros momentos de meu dia.
tormentos cotidianos.
dor de mundo meu.
Ninguem me disse nada!
Não o faríam.
escoro minhas costas doloridas na cadeira de meu dia.
-senta na calçada,menino anda escreve veloz!
Enxerga e decifra,contorna e adorna.
ninguem realmente.
É fato!
eu sou,fato e nada.
fato passageiro.
presente e fardo.
sim,corriqueiro.
nada aconteceu na praça naquele dia.
eu nem vi a lua.
a diária lua noturna.
camarada banco -verde.diga me por favor,sem embaço;
por que tanto me embaraço?
por que de tanta angustia?
é medo de outras praças?
o fato de nada acontecer,e deu eu nada fazer
á não ser,ser.influi?
sendo pensamos,e pensando voamos.
imaginação,dor de mundo.
que não muda e nem vai mudar.
Á não ser os sonhos que trago comigo.
(que nada tem á ver com a juventude)
nem tampouco com as inúmeras janelas que me debrucei.
ou os ventos vivídos.
nada acontece e é estranhamente paz.
agonia disfarçada?
oh,pêndulo....tic-tac-tic-tac...
tenho dor pela fome que não sinto.
receio pela mentira que não minto.
e pelo mundo enorme que nunca abraçarei.
-abarca a bola menino,com os pés!
dribles infantes.irresponsavéis.
saudade de infância pura.
dor de mundo dói.
não sou nada.
nunca o serei.
por que o dono da tabacaria sorriu?
-calma rapaz!
-acorde!
-o mundo é mau,e você não pode se disfarçar assim!
dor de mundo dói na alma.
e relembra o nada que somos.
escrever quase mata de vergonha e sono.
a vida é sobretudo encarregada de nos cegar.
e nos cega.
ninguem falou nada á mim.
que pensei,pensei...
a vida dobrava esquinas e encantava outros jovens como eu.
e eu,pensei,pensava:
por que o dono da tabacaría sorriu?"
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Da criatividade cansada.(dedicada á você minha poesia)
Vamos me dê uma virgula poesia minha!
é noite.
é dia,poesía.
quero escrever e sorrir.
tem dia que num é pra ser.
nem dia sequer é.
é so passagem de tempo no grande vácuo.
no espaço torto.
tolo.
me dê uma virgula de motivo.
é sol.
é chuva.
somos nós.
vida!
eu,você e Deus.
(que preferiu sorrir de mim ao invés de me guiar.)
eu,você folha minha tão branquinha.
você meu pequeno lápis marrom.
nós,e uma vida.
um mundo.
nós e várias delas!
vamos escrever.
vamos lá!
to pendindo um motivo.
uma luz!
piração.
paranóia.
para-raios.
para-quedas.
para-pente!
e eu lá sei sobre o que escrever!?
morreu alguma coisa no dia de hoje.
ou adormeceu e amanha voltara?
por que não me avisou?
e se for demorar?
quero um parágrafo.
uma linha.
um começo.
um gran finale.
hoje tá difícil.
eu procuro na minha gaveta um poema.
um motivo pra escrever por horas.
um não-motivo para escrever por décadas!
como se escreve uma lágrima?
uma década?
um dízimo?
uma fração?
será que você vai demorar palavra minha?
será que se foi pra sempre?
volte de onde quer que esteja.
que o dia ta muito chato e quente!
as branquinhas amarelam-se
os lápis perdem as pontas.
e eu até tento sorrir(veja bem)
e também me sinto tonto.
oras não serei dramático,minha poesia.
sei bem,que amanha você volta.
so não me pregue sustos (por favor)
e quando voltar,bata á porta!"
é noite.
é dia,poesía.
quero escrever e sorrir.
tem dia que num é pra ser.
nem dia sequer é.
é so passagem de tempo no grande vácuo.
no espaço torto.
tolo.
me dê uma virgula de motivo.
é sol.
é chuva.
somos nós.
vida!
eu,você e Deus.
(que preferiu sorrir de mim ao invés de me guiar.)
eu,você folha minha tão branquinha.
você meu pequeno lápis marrom.
nós,e uma vida.
um mundo.
nós e várias delas!
vamos escrever.
vamos lá!
to pendindo um motivo.
uma luz!
piração.
paranóia.
para-raios.
para-quedas.
para-pente!
e eu lá sei sobre o que escrever!?
morreu alguma coisa no dia de hoje.
ou adormeceu e amanha voltara?
por que não me avisou?
e se for demorar?
quero um parágrafo.
uma linha.
um começo.
um gran finale.
hoje tá difícil.
eu procuro na minha gaveta um poema.
um motivo pra escrever por horas.
um não-motivo para escrever por décadas!
como se escreve uma lágrima?
uma década?
um dízimo?
uma fração?
será que você vai demorar palavra minha?
será que se foi pra sempre?
volte de onde quer que esteja.
que o dia ta muito chato e quente!
as branquinhas amarelam-se
os lápis perdem as pontas.
e eu até tento sorrir(veja bem)
e também me sinto tonto.
oras não serei dramático,minha poesia.
sei bem,que amanha você volta.
so não me pregue sustos (por favor)
e quando voltar,bata á porta!"
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Das coisas mais engraçadas
"De tudo o que vivemos,em toda nossa vida.
(nossa curta vida besta)
existem coisas que devem ser escritas.
faladas,lidas.coisas enfim.
das mais engraçadas creio eu,das mais banais.
das mais verdadeiras.
tiramos aprendizados,aprendemos e erramos.
somos cada uma dessas coisas.
o choro por algo inatingível.
o choro por algo conseguido.
uma nova emoção.
uma velha recordação.
um beijo.
um luar.
uma chuva nova sequer.
uma lembrança maluca.
uma promessa qualquer.
somos cada pedaço do que acreditamos.
e nessa soma de seres e coisas á 'serem sidas'...(!?)
somos.
das coisas mais engraçadas dos homens
somos a covardia em forma de amor frustrado
a alegria em forma de amor correspondido.
a impossibilidade enfim.
a vida é maior que a poesia.
e tudo é tão pequenininho.
as coisas são engraçadas mesmo.
como o juízo maluco de uma jovem mulher.
ou a imaturidade de um velho jovem.
contraditórias e apaixonantes.
dissonantes.
errantes,coisas tolas coisas.
tudo é graça nessa vida.
tudo é poesia.
tudo é vida.
vivamos nessa peça doida
nessa comédia,nesse drama,
nesse emaranhado de gente-procurando-gente.
tudo de fato é muito engraçado.
tudo mesmo."
(nossa curta vida besta)
existem coisas que devem ser escritas.
faladas,lidas.coisas enfim.
das mais engraçadas creio eu,das mais banais.
das mais verdadeiras.
tiramos aprendizados,aprendemos e erramos.
somos cada uma dessas coisas.
o choro por algo inatingível.
o choro por algo conseguido.
uma nova emoção.
uma velha recordação.
um beijo.
um luar.
uma chuva nova sequer.
uma lembrança maluca.
uma promessa qualquer.
somos cada pedaço do que acreditamos.
e nessa soma de seres e coisas á 'serem sidas'...(!?)
somos.
das coisas mais engraçadas dos homens
somos a covardia em forma de amor frustrado
a alegria em forma de amor correspondido.
a impossibilidade enfim.
a vida é maior que a poesia.
e tudo é tão pequenininho.
as coisas são engraçadas mesmo.
como o juízo maluco de uma jovem mulher.
ou a imaturidade de um velho jovem.
contraditórias e apaixonantes.
dissonantes.
errantes,coisas tolas coisas.
tudo é graça nessa vida.
tudo é poesia.
tudo é vida.
vivamos nessa peça doida
nessa comédia,nesse drama,
nesse emaranhado de gente-procurando-gente.
tudo de fato é muito engraçado.
tudo mesmo."
domingo, 13 de dezembro de 2009
Barquinho de papel
"O tema é esse.
sobre um barquinho de papel.
isso mesmo!
de jornal
desse no rio.
de papel
rente ao céu.
quase molha,logo molhará.
quase é agua.
quase é algo.
é um sonho rio abaixo.
um pedaço rio á dentro.
e onde anda o boneco de chumbo?
ah contos de fadas!!
barquinho de papel molhado desse rio ao fundo.
rente á pedra de algas.
o menio em sua enorme infância,chora
aquele pequeno titanic afundara.
ele viu o fim da linha...
e lá vai outro barquinho,feliz
sem que saibamos que ele vai afundar..."
sobre um barquinho de papel.
isso mesmo!
de jornal
desse no rio.
de papel
rente ao céu.
quase molha,logo molhará.
quase é agua.
quase é algo.
é um sonho rio abaixo.
um pedaço rio á dentro.
e onde anda o boneco de chumbo?
ah contos de fadas!!
barquinho de papel molhado desse rio ao fundo.
rente á pedra de algas.
o menio em sua enorme infância,chora
aquele pequeno titanic afundara.
ele viu o fim da linha...
e lá vai outro barquinho,feliz
sem que saibamos que ele vai afundar..."
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Da auto-explicação.
"...Todos passamos pelo mesmo caminho na vida.
pela mesma vida,enfim.
o calor é o mesmo.
a ânsia também.
as inseguranças,tudo....
exatamente igual,sentimos.
O sentimento bruto e universal,é o mesmo.
O Universo é o mesmo.
mesmo mudando,nós humanos estamos cada vez mais nos apegando.
formando vilas,cidades,uniões.
Todos vivemos igualmente conforme nosso catolicismo manda.
e eu sou sim um homem bom.
um menino prodígio.
um rapaz de bem.
Enxergar meus sessenta e quatro anos nos meus vinte e poucos não é nada.
Falo de caráter,principios,coisas que vão além de minhas virgulas.
a vida assusta.
e eu quase me perco no meio desse escuro todo.
dessa 'não-vida'
desse ânseio injusto.
Eu sou devidamente forte.
covardemente fraco.
franco.
Eu.
Da auto-explicação eu falo:
não sou vampiro-marginal
não sou bandido-infernal
não destruo lares.
nem sofro de problemas renais.
sofro de problemas normais.
assim como todos na vida,
todos na terra.
Corto meu cabelo e sorrindo para a camera me explico.
justifico meu existir.
é justo?!
eu sou normal.
poeta.
carteiro.
andante.
amante.
infante.
menino.
rockeiro.
guerreiro.
seja lá quais foram as definições.
eu não quero acreditar que não sou bom.
e disso não há quem me convença.
Eu tenho em mim,um coração que transborda.
e isso me faz ser alguém inundado,irriquieto e estranhamente feliz.
somos somas.
e isto não vai mudar...."
pela mesma vida,enfim.
o calor é o mesmo.
a ânsia também.
as inseguranças,tudo....
exatamente igual,sentimos.
O sentimento bruto e universal,é o mesmo.
O Universo é o mesmo.
mesmo mudando,nós humanos estamos cada vez mais nos apegando.
formando vilas,cidades,uniões.
Todos vivemos igualmente conforme nosso catolicismo manda.
e eu sou sim um homem bom.
um menino prodígio.
um rapaz de bem.
Enxergar meus sessenta e quatro anos nos meus vinte e poucos não é nada.
Falo de caráter,principios,coisas que vão além de minhas virgulas.
a vida assusta.
e eu quase me perco no meio desse escuro todo.
dessa 'não-vida'
desse ânseio injusto.
Eu sou devidamente forte.
covardemente fraco.
franco.
Eu.
Da auto-explicação eu falo:
não sou vampiro-marginal
não sou bandido-infernal
não destruo lares.
nem sofro de problemas renais.
sofro de problemas normais.
assim como todos na vida,
todos na terra.
Corto meu cabelo e sorrindo para a camera me explico.
justifico meu existir.
é justo?!
eu sou normal.
poeta.
carteiro.
andante.
amante.
infante.
menino.
rockeiro.
guerreiro.
seja lá quais foram as definições.
eu não quero acreditar que não sou bom.
e disso não há quem me convença.
Eu tenho em mim,um coração que transborda.
e isso me faz ser alguém inundado,irriquieto e estranhamente feliz.
somos somas.
e isto não vai mudar...."
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Da Luz.
Era luz sincera de oito do dia.
uma manhã fria e minha.
minha doce manhã.
era eu na luz do dia,sorrindo,bom dia!
dizendo ao porteiro um 'ola'.
dizendo ao padeiro um 'alô'
fazendo sincero meu dia ser meu.
Era a luz clarinha das nove
que me anunciava á luz quase quente das dez.
eu e meu longo dia.
meu curto e tão meu relógio biológico.
era a luz sincera de minha manhã.
minha!
sobre a luz falo que além de minha
é de todos.
clareiamo-nos cada vez mais.
a luz do sol tem poder.
e o poder é todo e exclusivamente teu minha pequena.
assim como o mundo
e assim como as cores.
sobre a luz....digo; clareie-me!
o meu sorriso é mais sincero quando devidamente clareado.
deus salve o sol.
e minhas luzes de fortaleza...
de todo o mundo...
da luz falo que é minha(...)
toda minha!
uma manhã fria e minha.
minha doce manhã.
era eu na luz do dia,sorrindo,bom dia!
dizendo ao porteiro um 'ola'.
dizendo ao padeiro um 'alô'
fazendo sincero meu dia ser meu.
Era a luz clarinha das nove
que me anunciava á luz quase quente das dez.
eu e meu longo dia.
meu curto e tão meu relógio biológico.
era a luz sincera de minha manhã.
minha!
sobre a luz falo que além de minha
é de todos.
clareiamo-nos cada vez mais.
a luz do sol tem poder.
e o poder é todo e exclusivamente teu minha pequena.
assim como o mundo
e assim como as cores.
sobre a luz....digo; clareie-me!
o meu sorriso é mais sincero quando devidamente clareado.
deus salve o sol.
e minhas luzes de fortaleza...
de todo o mundo...
da luz falo que é minha(...)
toda minha!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Da felicidade imediata.
"É presciso colorir as coisas.
é presciso desvendar o mundo.
é presciso saber camuflar,e finjir ser poeta.
é presciso sê-lo.
é presciso sorrir pra vida.
é presciso sorrir pra morte.
é presciso sobretudo fé.
de que se enganar é o melhor caminho.
é presciso ser ator.
é presciso ser poeta.
viver é uma busca injusta,
uma injusta linha reta.
é presciso seguir,ser auto-didata.
é presciso sorrir ser auto-didata.
é presciso se enganar e finjir.(ser auto-didata?)
que se tem a felicidade imediata.
a vida é tudo o que edificamos.
e edificar não é imediato.
ou segue um padrão anoréxico(social)
ou se agarra á poesía abstrata..."
é presciso desvendar o mundo.
é presciso saber camuflar,e finjir ser poeta.
é presciso sê-lo.
é presciso sorrir pra vida.
é presciso sorrir pra morte.
é presciso sobretudo fé.
de que se enganar é o melhor caminho.
é presciso ser ator.
é presciso ser poeta.
viver é uma busca injusta,
uma injusta linha reta.
é presciso seguir,ser auto-didata.
é presciso sorrir ser auto-didata.
é presciso se enganar e finjir.(ser auto-didata?)
que se tem a felicidade imediata.
a vida é tudo o que edificamos.
e edificar não é imediato.
ou segue um padrão anoréxico(social)
ou se agarra á poesía abstrata..."
Um pedaço do velho carlos.
"Se procurar bem,você acaba encontrando
não a explicação (duvidosa) da vida,
mas a poesía (inexplicável) da vida."
(drummond)
não a explicação (duvidosa) da vida,
mas a poesía (inexplicável) da vida."
(drummond)
futuro.
"Como um primata caio eu no meio do mato.
era tanto bicho piando
que confesso quase piar também.
era o mato!
exatamente como filas bancárias mensais.
ruge leão!
alí onde o mato cescía para os lados
era onde eu estava trancado.
imagine voc~e,eu tão despreparado.
plantas carnívoras gritam; 'tarzan!'
era mato mesmo,selva!
leão rugía,bois-quase-búfalos,ensandecidos!
como brasília em dias ruins.
eu estava no meio da fila.
filando um cigarro qualquer;
(fumando pacivamente)
também eu sobrevivente nessa selva cinza..."
era tanto bicho piando
que confesso quase piar também.
era o mato!
exatamente como filas bancárias mensais.
ruge leão!
alí onde o mato cescía para os lados
era onde eu estava trancado.
imagine voc~e,eu tão despreparado.
plantas carnívoras gritam; 'tarzan!'
era mato mesmo,selva!
leão rugía,bois-quase-búfalos,ensandecidos!
como brasília em dias ruins.
eu estava no meio da fila.
filando um cigarro qualquer;
(fumando pacivamente)
também eu sobrevivente nessa selva cinza..."
Do sono.
as vezes durante o sono
algo te faz acordar
levanta,vá lá!
existem palavras querendo te abandonar.
expelí-las seria sentar e escrever
escreva antes que o sono as leve
que te levem os sonhos.
um poema querendo gritar
um poeta querendo gritar.
ah juventude!
vivo-a com tanta verdade
que jamais deixaría que um poema concreto
se tornasse sonho quase esquecível...
algo te faz acordar
levanta,vá lá!
existem palavras querendo te abandonar.
expelí-las seria sentar e escrever
escreva antes que o sono as leve
que te levem os sonhos.
um poema querendo gritar
um poeta querendo gritar.
ah juventude!
vivo-a com tanta verdade
que jamais deixaría que um poema concreto
se tornasse sonho quase esquecível...
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