uma saudade que me bate ao peito.
que me inunda.
que me traz sorrisos lacrimejantes...
um amigo que se foi.
uma vida que nos deixa.
uma lagrima saudosa.vai então perder-se nesse vão das coisas.
e então no meio de todo esse sentimento
de todo esse mundo
esta aqui guardada pra sempre em manifesto.
em retorica tola
em poema malhado.o minuto de silencio que jamais consegui reproduzir com clareza.
a saudade do camarada morto.
dos camaradas que se foram para o além túmulo
a saudade que me bate ao peito nem é tão deles assim.
mas ríspida,chora o eu que fui.e a vida que tivemos.
as aventuras infantis.
os crooners adolescentes.
uma lágrima corre em meu rosto
e uma estrela no alto obre o céu de brilho intenso.
será o amigo que resolveu me dizer 'oi'?
o Deus brinca de piada com os sobreviventes terráqueos?
essa dor que me toma o peito nem é dor...é nostalgia.
como um crooner canto de cá a saudade que não sei exprimir;
nesses versos tortos que escrevo tao cedo do dia.
um amigo que se foi...
no vão das coisas obscuras...
nos mistérios que nos cercam os mares.
nos muitos rabos de foguete que partem dia-apos-dia...
e partem os rabos e seus foguetes para o além-vida
onde dormem juntos poetas e moribundos
esperando o dia da trombeta.
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