escrevía como quem brincava.
eu era um menino descobrindo palavras.
juntando amor com dor.
e formando meus piores versinhos.
porém,primeiros...
seriam eles os meus melhores?
existía amor por aquilo.
a junção de palavras.
as cores que descobria semitonando daquelas linhas imaginárias (!?)
a soma de significados.
os novos significados.
coisas,verbos,substantivos...existênciais...
eu crescía e descobria as cores das palavras
as palavras para as cores.
as cores dos tons musicais e a tessitura das palavras.
do vento..
do ar.
do mar.
desde a primeira vez que escrevi,o fiz...por amor.
por entusiasmo.
por sonho..
poesia,cinema...
ah,se pudesse explicaría melhor fellini.
tentaría explicar um belo filme.
escrevê-lo...
a minha primeira paixão não foi o futebol...
sempre foi o cinema...
as engenhocas do mcgyver.
as aventuras do indiana jones...
era eu sonhando ser um 'goonie'
era eu sonhando ser um jaspion...
quando pensei escrever,ousei me escrever
me imprimir nessas linhas.
não entendendo alinha que separava meu sonho da minha estética escrita.
eu não os separava
escrevía como que sonha.
sonhava como quem acreditava...escrevía.
o que há de mais bonito é saber que mantenho estranhamente esse moinho girando.
sem me desfazer das acreditações...
escrevendo,vendo e ouvindo...
aprendí á ter atentos meus ouvidos,pés,mãos e principalmente olhos...
as coisas se passavam...
e nada escapava de minha sensibilidade.
de minha intuição.
aprendi errado como se vive na vida..
mas aprendi correto como se sonha...
permaneço poeta.
diletante.
eu...sem saber se musico,se escrevo se atuo,se exijo.
eu sabendo somente que quero algo...
que crio algo...
que amo algo,que não sei tão bem....de tanto que conheço.
criei minhas regras e isso me faz feliz.
desde a pimeira vez...
sonhei..
assim permaneço.
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