quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Cabelos do vento.

"Sim minha pequena!
os ventos tinham os cabelos tão grandes.
que cobriam quase toda a América.
e como parecíam igualmente lisos e revoltos os cabelos dos ventos.
grandes e transparentes,reluzentes.
cores vivas,fraquinhas...
como uma aurora eterna...ou um pôr do sol
vento solar!
é isso!
Sim minha grandona.
te digo como são os cabelos fortes e aleatórios.
ventanías!

Ameríndios...
te digo toda a américa se você deixasse.
contaria de Bolívar á Guevara.
subiría cordilheira.
você pode até suspeitar (adivinho)
enquanto subíamos...
subistes também,comigo.-como não?-
lá em cima!
'para o alto e avante!'

Como posso te contar as coisas,se você esteve lá comigo todo o tempo?

Metafísica?
imagina...
poesía menina,poesía...

E de la de cima o vento era cabeludo e livre.
era colorido e triste.
dançante,nervoso.
ávido de alguma coisa maior.
e eu não o decifrei.

Estava distraido levemente com o sol e as cores americanas.
com a bolsas e pessoas peruanas.
cores -por fim- artesanais.

pronto!

é isso...
Deus aqui,fez do vento artesanato!
colorido á mostra.
transparente alento;
ladrão de ar,cortante até.
porém vento!

Belo e Americano.
os cabelos americanos do vento.
não são louros,como pensava.
eu não decifei a sua cor.
o cabelo icógnito,intacto.
e adimirado (contraditóriamente)
como se Deus permitisse a licença poética...
e assim o faz..."

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