quinta-feira, 17 de novembro de 2011

mistério da vida marinha

quem disse que a regra é outra?
eu estou feliz contigo.
sem pensar.
pestanejar.
evocar espiritos.
quem disse que é tão dificil assim?
não precisa dizer.
convivo com o ciúme de te ter.
com a ideia de te dividir.
com amigos.
bobeiras.
meninas alcoviteiras.
dividir-te com o mundo.
esse sorriso não é meu?
você por acaso não o havia me dado?

eu estou feliz assim.
sem saber direito de nada.

mas minha idade me deixa assim,menino,meninin...
ciumento.
cabreiro...
inseguro como menino.
com medo do sorriso do tempo.
das tuas pausas musicais.
das minhas ídas ao passado.
de tuas visitas marginais.
com medo de que menina?

de quem?

no barco em que navego,navegam também outros tripulantes.
eles podem te roubar de mim.
te levar pro fundo.
êita,amar sereia é como amar ao mar.
não se pode.
nao se deve.

quero correr o risco.
meu coração parece que navega.
navega tranquilo e condicionado.
rumo aos teus braços.
navego pra teu colo.
pra tua direção.

é justo eu navegar?
ande menina,navegue comigo por minhas aguas calminhas.
seja minha menininha.
minha flor.
meu amor.
seja minha.
que eu sou bom em me dedicar.
dom quixote.
sou eu em meu cavalo alado.
com medo do feitiço que me jogaste.
ja enfeitiçado.
feliz?

condenado...
eu so quero rir.
e manter esse sorriso comigo.
quero você ao meu lado.
mas se nao for em verdade.
que me suma.
seja passado.

naveguemos naveguemos...
eu nao quero ser navegado.
quero que me vagueie.
e me torne um ser amado.

quero a verdade.
do jeito que eu nao soube dar.
que a mentira...
nao quero nada.
quero a preguiça de te querer ao meu lado
o facil trabalho de ter teu beijo.
e nao um outro beijo roubado.
quero você.
quero o mar grande e salgado.
quero eu demasiado?
deixe eu navegar...

navegue comigo rumo ao amor.
rumo ao amor.
rumo ao calor do corpo amado.
do ímpeto.
do sentimento jovem e banal.
navegue comigo pela feliz missão da tentativa de ser feliz.
navegue ao meu lado.
e nao me pergunte nada.
te respondo com beijo e carinho;
não te respondo nada.

só navegue minha flor,pelo meu mar particular.

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