segunda-feira, 28 de março de 2011

oficina do diabo.

meu juízo dói de tanto que martela.
oficina do diabo.
ainda cedo de manhã penso eu em absurdos.
abismos medonhos.
medos abissais.
-escreve.
-suja de tinta.
-anda,canta algo,canta!
me escondo detras de idéias mirabolantes.
em planos,poemas e sonhos.
meu juízo me condena e me pôe alerta.
com sono.
sera?
eu não sei escrever.
não sei cantar.
nem jogar bila.
nem escalar...
cabeça vazia...cheia de vento e sons.
as idéias indo embora junto de contonetes.
descendo como xampu.
o diabo é um camarada engraçado.
-vai roubar idéia assim lá no inferno,porra!
-não me venha trazendo absurdos que eu adoro!
não me faça compor canções angelicais...
minha cabeça me ilude,
o mundo ilude.
inunda e instala novas concepções...
minha cabeça permanece enorme...
como a de um dinossauro.
e eu cá burro como uma galinha.
êh diabo!

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