me dê mais tempo que eu construo algo.
me dê palavras.
me joguem um velho dicionário colorido.
vamos lá,me digam como querem...
me joguem a bóia.
que eu nado na praia.
me dê motivo pra escrever,deixa eu construir alguma poesia.
somando letras descubro um novo mundo.
um mundo velho cheio de presupostas coisas.
sentimentos que já existem.
me dê o mundo,que eu aceito.
me dê o mundo que eu te digo.
como é.
me dê o mundo,que eu presciso.
pincel,isso me dê pincel e cores.
vivo delas.
com elas.
e pra elas.
me dê amores.
sabedoría.
me dê coragem.
eu quero whisky.
eu quero beber.
me deixa beber,meu amor que a vidá é água.
a vida é alcool.
é vinho!
cor de sangue.
me dê mais tempo pra matutar.
pra queimar minha cuca.
pra suar minha testa.
me dê tempo pra viver
deixe eu construindo
vivendo de meu modo
imponente e fragil.
antes que tudo seja levado embora.
pelo mar ou pela vida.
Coisas escritas,poemas cômicos,dramáticos,existênciais,singelos,rudes... um blog em meio á tantos outros. o meu blog de poemas pessoais...
terça-feira, 29 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
oficina do diabo.
meu juízo dói de tanto que martela.
oficina do diabo.
ainda cedo de manhã penso eu em absurdos.
abismos medonhos.
medos abissais.
-escreve.
-suja de tinta.
-anda,canta algo,canta!
me escondo detras de idéias mirabolantes.
em planos,poemas e sonhos.
meu juízo me condena e me pôe alerta.
com sono.
sera?
eu não sei escrever.
não sei cantar.
nem jogar bila.
nem escalar...
cabeça vazia...cheia de vento e sons.
as idéias indo embora junto de contonetes.
descendo como xampu.
o diabo é um camarada engraçado.
-vai roubar idéia assim lá no inferno,porra!
-não me venha trazendo absurdos que eu adoro!
não me faça compor canções angelicais...
minha cabeça me ilude,
o mundo ilude.
inunda e instala novas concepções...
minha cabeça permanece enorme...
como a de um dinossauro.
e eu cá burro como uma galinha.
êh diabo!
oficina do diabo.
ainda cedo de manhã penso eu em absurdos.
abismos medonhos.
medos abissais.
-escreve.
-suja de tinta.
-anda,canta algo,canta!
me escondo detras de idéias mirabolantes.
em planos,poemas e sonhos.
meu juízo me condena e me pôe alerta.
com sono.
sera?
eu não sei escrever.
não sei cantar.
nem jogar bila.
nem escalar...
cabeça vazia...cheia de vento e sons.
as idéias indo embora junto de contonetes.
descendo como xampu.
o diabo é um camarada engraçado.
-vai roubar idéia assim lá no inferno,porra!
-não me venha trazendo absurdos que eu adoro!
não me faça compor canções angelicais...
minha cabeça me ilude,
o mundo ilude.
inunda e instala novas concepções...
minha cabeça permanece enorme...
como a de um dinossauro.
e eu cá burro como uma galinha.
êh diabo!
quinta-feira, 24 de março de 2011
sono.
se eu acordar me avisa...
se eu dormir demais,me acorde.
me acorde caso eu não durma.
ah me deixe pra lá...
se eu dormir demais,me acorde.
me acorde caso eu não durma.
ah me deixe pra lá...
domingo, 20 de março de 2011
pausa forçada...
cai em cima de mim uma pedra grande.
enorme pedra dessas que vem do céu.
é cometa?
o que é?
desce pelos meus poros um peso de pedra-pome.
quase despercebido.
incômoda.
é uma pedra de grande peso.
um tijolo escondido nos meus porões.
cai sobre mim uma enorme coisa.
algo que queima de tanto que dói.
não tem cura.
eu suportarei nesse cambito de cearense prematuro
o peso de algo tão mortal?
meu corpo cabisbaixo se renega.
minha negativa se engana.
estou eu perplexo.
inexorável...
estou eu forte ou fraco?
forço uma lágrima
me esforço á uma lágrima.
me entregaría á ela.
se junto dela fosse e vinhesse minha coragem.
tudo me tem muito peso.
o mundo pesa bastante.
enorme pedra dessas que vem do céu.
é cometa?
o que é?
desce pelos meus poros um peso de pedra-pome.
quase despercebido.
incômoda.
é uma pedra de grande peso.
um tijolo escondido nos meus porões.
cai sobre mim uma enorme coisa.
algo que queima de tanto que dói.
não tem cura.
eu suportarei nesse cambito de cearense prematuro
o peso de algo tão mortal?
meu corpo cabisbaixo se renega.
minha negativa se engana.
estou eu perplexo.
inexorável...
estou eu forte ou fraco?
forço uma lágrima
me esforço á uma lágrima.
me entregaría á ela.
se junto dela fosse e vinhesse minha coragem.
tudo me tem muito peso.
o mundo pesa bastante.
sexta-feira, 18 de março de 2011
herói de reino estranho...
é distante o meu reino..
bem fundo..
bem dentro..
bem remoto..
uma terra de ninguem.
uma terra além do além..
sou eu batalhando a cada dia..
heroi de reino estranho.
é junto.
é meu.
misturado reino...
que rei sou eu?
meus dominiod
aventuras...
o gosto.
o sabor das léguas.
das milhas.
das minhas milhas memoráveis.
meu coração viaja por todo o mundo.
mas adormece no reino que é meu.
mas aquece meu peito solitario (solidário)
meu pente quebrado.
que cabelo cortado.
madeixas...
-ah,deixa as madeixas pra lá!
meu cavalo 'pé-de-pano' todo ano me detém.
quer fugir....
quero ir?
pará.
paraná.
paris.
pode ser que dê.
manjo bem o mundo.
manjo so de ver...
não me venha dom quixote.
não me venha frusciante.
heroi desajeitado...de reino abstrato.
a coroa toca como uma guitarra..
arranha agudos e graves...
alinha-se em sons unissonos.
somos nós cantando.
escrevendo e compondo...
assanhei meu cabelo com a coroa...
tive que cortar...
que rei sou eu?
artista ou autista...
esse reino é meu.
bem fundo..
bem dentro..
bem remoto..
uma terra de ninguem.
uma terra além do além..
sou eu batalhando a cada dia..
heroi de reino estranho.
é junto.
é meu.
misturado reino...
que rei sou eu?
meus dominiod
aventuras...
o gosto.
o sabor das léguas.
das milhas.
das minhas milhas memoráveis.
meu coração viaja por todo o mundo.
mas adormece no reino que é meu.
mas aquece meu peito solitario (solidário)
meu pente quebrado.
que cabelo cortado.
madeixas...
-ah,deixa as madeixas pra lá!
meu cavalo 'pé-de-pano' todo ano me detém.
quer fugir....
quero ir?
pará.
paraná.
paris.
pode ser que dê.
manjo bem o mundo.
manjo so de ver...
não me venha dom quixote.
não me venha frusciante.
heroi desajeitado...de reino abstrato.
a coroa toca como uma guitarra..
arranha agudos e graves...
alinha-se em sons unissonos.
somos nós cantando.
escrevendo e compondo...
assanhei meu cabelo com a coroa...
tive que cortar...
que rei sou eu?
artista ou autista...
esse reino é meu.
caí de bicicleta...
caí de bicicleta.
caí na real.
a vida é uma ciranda,nanda...
a vida é um pulo-mortal,aderbal...
um 'duplo-twist-carpado',nelinho....
um universo exagerado...
tão tacanha essa nossa vidinha..
caí de bicicleta..
ralei joelho...
limpei...
alcool....merthiolate..
mas não adianta,adianta?
-basta isso so faz arder...
arde...cura...
caí e ja curado me erguí...
levantei da queda....
eu queria acertar nas palavras sempre que tentasse,veja você...
caí de bicicleta lewis-carrol
queda de criança grande...
caí na real.
a vida é uma ciranda,nanda...
a vida é um pulo-mortal,aderbal...
um 'duplo-twist-carpado',nelinho....
um universo exagerado...
tão tacanha essa nossa vidinha..
caí de bicicleta..
ralei joelho...
limpei...
alcool....merthiolate..
mas não adianta,adianta?
-basta isso so faz arder...
arde...cura...
caí e ja curado me erguí...
levantei da queda....
eu queria acertar nas palavras sempre que tentasse,veja você...
caí de bicicleta lewis-carrol
queda de criança grande...
quinta-feira, 10 de março de 2011
errante;
eu quero a sorte dos ignorantes;
a sabedoria de um bêbado.
o sorriso de um menino danado.
a pureza machuca,fere...
eu quero a malevolência.
não quero calcular.
quero escorregar nas esquinas.
gritar alto.
beber,meu amigo,quero beber!
quero goles de wiskhy;
vodca.
não quero nada...
eu tenho a sabedoria de um ignorante.
eu queria a glória.
a gloria de ser um ignorante.
de permanecer sendo.
de viver cegamente.
de conseguir...
queria não querer tanto...
quero me metamorfosear enquanto posso.
o futuro é logo ali...
amanhã,depois...
carnaval.
a quarta-feira se passou...
cinzas...
ano de fenix.
a sabedoria de um bêbado.
o sorriso de um menino danado.
a pureza machuca,fere...
eu quero a malevolência.
não quero calcular.
quero escorregar nas esquinas.
gritar alto.
beber,meu amigo,quero beber!
quero goles de wiskhy;
vodca.
não quero nada...
eu tenho a sabedoria de um ignorante.
eu queria a glória.
a gloria de ser um ignorante.
de permanecer sendo.
de viver cegamente.
de conseguir...
queria não querer tanto...
quero me metamorfosear enquanto posso.
o futuro é logo ali...
amanhã,depois...
carnaval.
a quarta-feira se passou...
cinzas...
ano de fenix.
sábado, 5 de março de 2011
carnaval...
um bloco passa pela rua;
um grupo de pessoas se diverte.
masis pessoas chegam ao local.
mais pessoas se divertem.
o bloco segue.
as pessoas seguem.
chegam.
melam.
sujam.
limpam.
o som aumenta.
aumenta também o numero de pessoas.
beijos.
pessoas.
beijos.
-eita!
-corre!
-briga!
pessoas correm.
gritam:
-boina!
o moço no trio pede paz.
e toca o bloco pelas ruas.
com pessoas...
beijos...
mais pessoas...e mais brigas...
mas nada abala o bloco que corta feliz e numeroso a rua principal de nossa cidade de interior.
-mas somos os maiores do nordeste,depois de salvador! alguns alegam...
não se vive somente disto...
um grupo de pessoas se diverte.
masis pessoas chegam ao local.
mais pessoas se divertem.
o bloco segue.
as pessoas seguem.
chegam.
melam.
sujam.
limpam.
o som aumenta.
aumenta também o numero de pessoas.
beijos.
pessoas.
beijos.
-eita!
-corre!
-briga!
pessoas correm.
gritam:
-boina!
o moço no trio pede paz.
e toca o bloco pelas ruas.
com pessoas...
beijos...
mais pessoas...e mais brigas...
mas nada abala o bloco que corta feliz e numeroso a rua principal de nossa cidade de interior.
-mas somos os maiores do nordeste,depois de salvador! alguns alegam...
não se vive somente disto...
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