quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cegueira

eu não sei muito bem das coisas.
há algum tempo achei que sabía.
sabia nada!
não sabía....
supunha com meu peito cheio de vontade.
supunha sobre a bondade,sobre ser algo de verdade.
eu não sei de nada.
o que eu sei sobre o amor?
o que eu sei sobre a vida?
tenho alggum poder em ficar aqui sentado escrevendo?
me indignando,diáriamente.

bem,eu confesso,não sei de nada!
nada mesmo...
são tão cego quanto a noite...quanto o dia.
noite escura,dia nublado.
eu não sei de nada mesmo meu Deus...
a vida começa aos quarenta disse alguem no auge de sua sabedoria.
e ate os vinte e poucos,ensaiamos...
ensaiamos tudo.
o primeiro amor.
a primeira lágrima.
os primeiros sentimentos...o adolescer...
eu não sei de nada...
escrevo para aliviar-me.
e depois ao ler,descubro que não passou...
ou passou e eu não deixo ir...
-vá embora indagação,vá embora!
eu permaneço cego.
sigo tentando descobrir coisas...
sigo fingindo bem que as descubro.
espero meus quarenta.
espero ensaiando também.

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