terça-feira, 29 de setembro de 2009

O vento,A cor...e nós.

"Quero te ver,cedo ou tarde.
qualquer que seja o dia,quero te ver.
quero ter certezas.
vivo eu tão inundado.

Quero.
isso é algo tão humano.

quero te ouvir
te ler.
saber de ti.
que me some.

eu me faço sumir.
chego até a sumir de verdade.

quero qualquer noticia tua.
quero qualquer noticia boa.
quero alguma coisa.
que me mantenha,aquecido.

E eu sumindo digo;
'me faz aparecer...'
como um fantasma que quer voltar á vida.
quero uma dança,uma chuva,um caderno com lápis.
quero você.

Quero junto de ti,as cores.
as que quando vejo acredito.
amo.
e sim...o vento se encarregará de colorir.

tudo em nós.
e tudo no mundo."

Namorados na calçada.

cumplicidade sincera de quem espreme espinhas
na testa do amado.

Do não conhecimento.

Acordei vampiro hoje.
não me ví no espelho.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Demônios entre os ventos de Deus.

"hora tardam.
mas sempre passam por aqui-não por mim.-
ás vezes,o vento nem parece o mesmo.
é tudo tão quente.

nem parece vento.
ora!
passeavam os diabinhos durante a luz celestial do dia.
nada de treva,
é da praia que eles gostam.

e ás vezes andam de bicicleta(...)
ah...Aracati..."

....Onomatopéia

(...Esse foi um poema que se perdeu...)

Leia-se apenas o silencio,de uma idéia solta e perdida.

sábado, 26 de setembro de 2009

Segredo.

"tenho em mim uma gavetinha secreta.
onde guardo tudo o que ainda não escreví..."

Gostosuras.

Gostosuras de Mário Quintana por ele mesmo;
'tua saudade tem gosto de amora
o teu beijo tem gosto de pitanga..."

E eu segundo minhas próprias gostosuras digo;
que tua saudade não tem gosto algum
porém tua lembrança
(que me vem em cheiro) me lembra abacate verdinho.(!?)
ou folhas sobre banco de praça...

E o teu beijo?
ah teu beijo,esse tem gosto de teus lábios.
sempre que te beijo
me lembro do gosto
daquele sorvete de kiwi,que nunca tomei..."

O Dono da rua.

"Tarde da noite...

ele permaneceu altivo no meio da pista.
era sem dúvida seu guardião.
dobro a esquina cauteloso.
'Deus me livre de degladiarmos

fitou-me.
tentou me expulsar com sua antipatía.
me xingou o quanto podía
e eu-eleito por ele seu vilão-
passo cuidadosamente para a calçada oposta.

eu jamais entenderei seus reclames.
dobrei a esquina,sem muitos problemas
ele permaneceu em sua jurisdiçao.
Intocável.

como o dono da rua que era..."

sunday's comming.

á alton ellis,sunday's comming.

certamente ele virá
com aquele sol que ate ja parece dele.
só dele.
naquele que parece o mais solar dos dias.

mesmo chovendo,ainda é um domingo.
poeminha

"choveu,molhou.
nem notei minha pagina molhar.
meu poema tão singelo,molhou-se amarelo;
amarelinho fiquei.
como meu pequeno poema molhado,no caderno manchado.
e a chuva continuou,e eu segui querendo saber somente.
que amarelo era aquele de chuvinha tão transparente?"

terça-feira, 22 de setembro de 2009

20 minutos

eram dessenove pra ser exato!
seriam mais?
cada encontro durava menos tempo....
e a intensidade parecía borbulhar.
e a curiosidade mutua.
e sinceridade a ambição.
sentimentos distintos parados,rodando dentro de turbilhões intimos,
solitários...foram dessenove,vinte,sabe-se lá!?

cada minuto era precisoso,cada beijo devidamente beijado.
cada palavra,gesto preocupação.

me habituei a dividir-te com o mundo.
com as condições impostas ao nosso amor.
eu,logo eu...

foram poucos minutos,eram tantos planos.
são tantos,tantas!

eu nesse periodo só pensava no proximo encontro.
na companhia
no afago.
e na minha imensa sinceridade ao adimitir que me sentía criança.
me sentía amado.
nesses minutos eu era simplesmente eu.
nú.
e verdadeiramente apaixonado.
cada minuto amado,vivido.
cada gosto.
cada suposição.

logo depois eu me desmontava perante o mundo.
eu estava feliz.
contraditoriamente feliz.

queria te roubar pra mim.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Querer infantil.

"Aí dei-me conta de que o que quería era pouco.


que o que eu quería nem sequer existía,ou tinha nome.


eu quería algo maior do que aquilo que imaginava.


quería a impossibilidade,o tradutor universal de sentimentos diria;


era impossivel,E é.


Acredite.




Sabia afinal que quería algo.


algo infantil,adulto,maluco,algo inominável.


queria tempos de volta.


a utópica relação humana com o passado.


a não aceitação...o medo.


eu queria meus tempos remotos de menino.


afinal a barba ja crescia e eu permanecia eternamente pedrinho.




seria eu pedrinho por conta de meu pai?


seria eu pedrinho so por ser apenas?


aquelas árvores eu ainda escalaría,do mesmo jeito.




é bem certo que existem joõezinhos mais adultos que eu.


eu quería a bondade no mundo.


a verdade na terra,jesus cristo!




eu quería afinal outro mundo que não este.


outro sistema que realmente funcionasse,queria paz e mundanas coisas modernas.


queria?




tinha um ultra-play-gamer 3 que havia sido lançado á pouco.


eu não quería um destes...


percebi que se tratava de amor,


os adultos amavam-se e indagavam-se constantemente.


outras coisas deveriam ser levadas em consideração.




eu queria um amor impossivel.


um viver...

uma tranquilidade que esse mundo atual não oferece.

queria um foguete rumo ao tudo.(tudo o que procuro)

quero esse foguete como quero jujubas coloridas.

queria majorlandia de outra forma.
quero um mundo só meu.
quero a tua companhia.

e o infinito....let it be..."